quinta-feira, 16 de junho de 2011

VÍDEO DIDÁTICO


As linguagens de áudio e vídeo, tem permeado boa parte das relações entre as pessoas, quer no lazer, quanto no trabalho, porém, nota-se que há uma carência de pesquisas que indiquem critérios para análise e a avaliação da qualidade dos produtos audiovisuais e de sua proposta pedagógica. Além de auxiliar o professor na escolha e seleção de  audiovisuais educativos, os critérios desse texto poderão ser utilizados para nortear a produção de  vídeos didáticos por professores e alunos.
            No caso do vídeo, além de muitos deles não trazerem informações encartadas que auxiliam na sua escolha, tal como sinopse, índice dos temas, público a que se destina e etc., ainda não atingem o objetivo do professor. Por esse motivo vamos mostras algumas características dos vídeos didáticos:
        Há muitos vídeos extraídos ou não da tv .- que pode ser trabalhado perfeitamente na sala de aula e trazer qualidade de processos educacionais. Não vá para este campo, mas em outra - possivelmente menor no n ¼ - e que consiste nas características para se manter em mente desde o design e produção de material específico para o ensino AV. Há também muitas outras características a considerar em um vídeo - de ensino ou não, mas não listados aqui porque eles pertencem ao campo da produção técnica. Basta dizer aqueles que servem de ponte entre o uso míope do vídeo no ensino, bem como oferecer diretrizes para a avaliação.
 Um vídeo instrutivo deve ser pensado - não sempre, para ser usado em conjunto com outros materiais e sistemas de símbolos. Isso significa que todo o conteúdo não deve residir exclusivamente na fita magnética - caso contrário, cairíamos facilmente na saturação e perda de informações por consumi-lo, porque todas as informações necessitam de mais tempo duração. Também é desejável para acompanhar os suportes materiais AV outras para recolher a mesma informação, mas o sistema utilizado símbolo apropriado. Por exemplo, é interessante a redundância do mesmo assunto estar presente na gaveta, em um cartaz dos jogos de vídeo, reforçando e complementando-se mutuamente em um "pacote integrado."
Parece não haver dúvidas da importância da utilização de vídeos didáticos em todos os níveis educacionais, especialmente se levarmos em conta, que a televisão presente em mais de 90% dos lares brasileiros, exerce grande influência no modo como lemos e conhecemos o mundo. O termo didático define sua especificidade e finalidade, e parece ser o termo preferível, quando nos referimos a um material feito especificamente para apoio das atividades didáticas, embora saibamos que a rigor qualquer vídeo pode ser utilizado para linguagem audiovisual.
Uma vez reconhecida a importância dos vídeos didáticos, podemos usufruir dos benefícios encontrados nessa nova tendência educacional, de forma que possamos melhorar a forma de se sociabilizar à sala de aula.









sábado, 7 de maio de 2011

MORFOLOGIA

Denomina-se o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras.  A morfologia está agrupada em dez classes, chamadas classes gramaticais. São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição. Vamos conhecer especificamente cada uma delas:
·         Substantivo: São palavras que dão nomes a lugares, estados, objetos, sensações físicas, fenômenos da natureza e etc. Ou seja,  nomeia os seres em geral, sejam eles vivos ou não vivos. Ex. cadeira, porta, lápis.
Os substantivos classificam-se em:

- Substantivo concreto: É aquele que indica a existência de seres reais ou imaginários.
Ex. bruxa, parede, Brasil.

-Substantivo abstrato: É aquele que indica sentimentos, qualidades, ações, estados e sensações.
Ex. amor, honestidade, trabalho,solidão, frio.

-Substantivo comum: É aquele que indica elementos de uma mesma espécie.
Ex. criança, cidade, livro.

-Substantivo próprio: É aquele que indica um ser em particular, ou seja, específico.
Ex. Roberto, Pernambuco, Maria, Nestle.

-Substantivo coletivo: é um substantivo comum que, mesmo no singular indica um agrupamento, multiplicidade de seres de uma mesma espécie.
Ex. Alcatéia : lobos;
Arquipélago : ilhas;   
Cacho : bananas, uvas;
Constelação: estrelas;
Discoteca : discos;  
Esquadrilha : aviões;  
Frota : carros, ônibus;
Lustro : período de cinco anos;
Manada : bois, porcos;
Pinacoteca : quadros;
Rebanho : gado, ovelhas;
Resma : quinhentas folhas de papel;
Século : período de cem anos;
·         Formação do substantivo: Divide-se em simples, composto, primitivo e derivado:

- Simples: Formado por um único radical.
Ex. sol, dedo, aliança.

-Composto: Formado por mais de um radical.
Ex. guarda-chuva, beija-flor, guarda-roupa.

-Primitivo: Dá origem a outros substantivos.
Ex. limão, pedra.

-Derivado: Origina-se de outros substantivos.
Ex. limoeiro, pedreiro, madeireira.

·         Flexão do substantivo: Flexionam-se em gênero, número e grau.

-Flexão do gênero: Pode ser masculino (todo o substantivo que podemos antepor o artigo o ou os; ex: o menino, os telefonemas) e feminino (todo o substantivo que podemos antepor o artigo a ou as.
Quando se trata de seres não-vivos, que não têm sexo, então o gênero é definido convencionalmente.
Exemplo: o balcão; a educação.
Podem ser:

Biformes = têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino.
Ex. cavaleiro e amazona, poeta e poetisa.

Uniformes = têm um gênero para os dois sexos e se classificam em:

Epicenos = têm um só gênero e nomeiam bichos.
Ex. a cobra macho e a cobra fêmea, o jacaré macho e o jacaré fêmea.
Sobrecomuns = têm um só gênero e nomeiam pessoas.
Ex. a criança, a testemunha, a vítima.
Comuns de dois gêneros = indicam o sexo das pessoas através do artigo.
Ex. o colega e a colega, o doente e a doente.





-Flexão do número: Flexionam-se em plural e singular.

REGRAS:
·         os substantivos terminados em M fazem o plural em NS. Por exemplo, homem e homens.
·         os substantivos terminados em vogal, ditongo oral e N fazem o plural pelo acréscimo de S. Por exemplo, pai e pais, ímã e ímãs, hífen e hifens(sem acento, no plural). Exceção = cânon e cânones.
·         os substantivos terminados em R e Z fazem os plural pelo acréscimo de ES. Por exemplo, revólver e revólveres, juiz e juízes. Atenção = O plural de caráter é caracteres.
·         os substantivos terminados em AL, EL, OL, UL flexionam-se no plural, trocando o L por IS. Por exemplo, animal e animais, caracol e caracóis, hotel e hotéis. Exceções = mal e males, cônsul e cônsules.
·         os substantivos terminados em IL fazem o plural de duas maneiras: Quando oxítonos, em IS. Por exemplo, canil e canis. Quando paroxítonos, em EIS. Por exemplo, míssil e mísseis. Observe que a palavra RÉPTIL por ser répteis ou reptis.
·         os substantivos terminados em S fazem o plural de duas maneiras: Quando monossilábicos ou oxítonos, mediante o acréscimo de ES. Por exemplo, ás e ases, retrós e retroses. Quando paroxítonos ou proparoxítonos, ficam invariáveis. Por exemplo, o lápis e os lápis, o ônibus e os ônibus.
·         os substantivos terminados em ÃO fazem o plural de três maneiras. Por exemplo, cidadão e cidadãos, cão e cães, avião e aviões.
·         os substantivos terminados em X ficam invariáveis. Por exemplo, o tórax e os tórax, o látex e os látex. OBS: os que têm variante singular em ICE fazem o plural em ICES. Por exemplo, cálix(cálice) e cálices.
·         os substantivos diminutivos em ZINHO, ZITO fazem o plural da seguinte forma. Animalzinho = animaizinhos, pãozinho = pãezinhos, farolzinho = faroizinhos.
·         Plural dos substantivos compostos:
         flexionam-se os dois elementos, quando formados de:
         substantivo + substantivo = couve-flor e couves-flores
         substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos
        adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens
        numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras
        flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de:
        verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas
        palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes
        palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos
        flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de:
        substantivo + preposição clara + sub. = pé-de-moleque e pés-de-          moleque substantivo + preposição oculta + sub. = cavalo-vapor e cavalos-vapor
        permanecem invariáveis, quando formados de:
       verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora
       verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas
        verbos opostos = o leva-e-traz e os leva-e-traz
- Flexão do grau: Flexionam-se em aumentativo e diminutivo.
Grau Aumentativo - indica o aumento do tamanho do ser. Classifica-se em:
 Analítico = o substantivo é acompanhado de um adjetivo que indica grandeza. Ex. casa grande.
Sintético = é acrescido ao substantivo um sufixo indicador de aumento.
Ex. casarão.
Grau Diminutivo - indica a diminuição do tamanho do ser. Pode ser:
Analítico = substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez. 
Ex. casa pequena.
Sintético = é acrescido ao substantivo um sufixo indicador de diminuição.  
Ex. casinha.









sábado, 9 de abril de 2011